Estávamos na década de 90 quando a RTP lançou para a sua grelha de programação a série “Alentejo Sem Lei“, é certo que a televisão portuguesa ainda estava numa fase bastante inicial, de certa maneira, em produções televisivas a nível nacional, mas não deixa de ser uma das piores series de sempre da televisão portuguesa, quiçá do mundo.
Como não se aprende apenas a ver sequências boas este pequeno enxerto da serie mostra tanto os “belíssimos” cortes e transições, como a sincronização perfeita das imagens e do som.
Jimmy Macdonald até podia ser apenas mais um no meio de tantos outros artistas de efeitos sonoros, mas quis assim o destino que ele estivesse, de certa maneira, presente na infância de facticamente todos nós, afinal quem nunca viu um filme clássico da Disney.
Pois bem, Jimmy Macdonald, esteve na Disney 34 anos (1934-1977, ano em que se reformou), foi um pioneiro nesta área e estima-se que tenha criado mais de 28mil efeitos sonoros para cerca de 139 filmes originais e 335 pequenos cartoons, todos da Disney.
Macdonal, tinha um talento invulgar e um grande génio para criar todo o tipo de sons, além de criar também emprestou a voz a algumas das personagens presentes na nossa infância, como, Dunga (Branca de Neve) e o para sempre adorado Mickey Mouse.
Jimmy faleceu aos 84 anos, no dia 1 de Fevereiro de 1991 e encontra-se sepultado no Forest Lawn Memorial Park, local onde também “descansa” Walt Disney.
“Só de mim” é um vídeo lançado em 2012 que rapidamente se tornou viral, tendo sido visto por mais de 2 milhões de pessoas no Youtube. Foi escrito por Ana Luísa Bairos juntamente com Joana Pacheco e revisto por Margarida Vaqueiro Lopes. Conta com a participação de Diogo Lopes que sempre demosntrou dedicado com este projecto. A sua produção ficou a cargo da Diffuse creative film studios.
A história de “Só de mim” é fácil de perceber. Trata-se de alguém que já teve tudo, mas que só deu conta disso depois de tudo perder. Ao longo de narração são descritos os hábitos de uma “ela”e a sorte que alguém tem de a ter.
Este vídeo é baseado num outro video, o ” The Emotive”. “The Emotive” foi escrito por Chris King Wong e produzido por Kevin Guiang. Ana Luísa Bairos ao ver este vídeo teve a ideia de criar um do mesmo género mas em português, visto que em Portugal não havia, ou pelo menos a Ana não conhecia, algo deste género. E como a própria diz ” não nos podemos esquecer do poder que tem a nossa língua!”
Pessoalmente entre o “The Emotive” e o “Só de mim”, prefiro o segundo. Em questão de textos gosto bastante de ambos, mas em questão de imagem e de som, ou até mesmo da paisagem de fundo, prefiro sem dúvida o “Só de mim”. “Só de mim” é um vídeo que nos deixa atentos e com vontade de saber o que vai ser dito a seguir. É um vídeo que nos deixa apaixonados desde o primeiro segundo até ao ultimo. E é sem dúvida alguma um vídeo que dá vontade de ver e rever vezes sem conta.
Nasceu em Lisboa, o sexto de oito irmãos filho de dois farmacêuticos . Aos 18 anos deixou Portugal para prosseguir os seus estudos.
Viveu um ano em Viena onde trabalhou em várias areas, antes de se mudar para Nova Iorque em 76 lá, estudou com Lee Strasberg, Nicholas Ray e Stella Adler, enquanto trabalhava como barman.
Após algumas peças de teatro e alguns papeis em novelas conseguiu o seu primeiro papel em filmes, no filme “The Soldier”, no ano seguinte consegue o seu primeiro papel importante em “Honorary Consul” . Mas foi seu terceiro filme “Good Morning Babylon”, dirigido por Paolo e Vittorio Taviani, que o levou para uma carreira internacional.
Desde então já leva mais de 90 filmes atuando ao lado de atores como Harrison Ford, Gene Hackman, Kim Basinger, Antonio Banderas, Robert Rodriguez, Steven Soderberg, Benicio del Toro e Vin Diesel, entre outros.
Actualmente vive em Santa Monica, California , mas passa longos períodos da sua vida em Portugal mais precisamente em Sintra
Prémios Ganhos:
Melhor Ator – Cairo Film Festival 1991
Globo de Ouro de Melhor Ator Portugal 1995,1997,2001
SAG Awards- Melhor Elenco 2005
Português Foreign Press-Personalidade do ano 1995
Prémio Carreira no Festival de Cinema de Badajoz 2004
Prémio Carreira Festival Iberoamericano de Huelva 2009
Prémio Carreira Festival de Cine de Punta del Este 2003
Lembro-me de que quando foi revelado o trailer do filme senti-me bastante cativada para o ver, pensei “isto tem que ser bom”, e pelos vistos estava correta. Como sugestão do professor , decidi mesmo ir ver-lo nas salas de cinema. Está simplesmente fantástico, é um dos filmes de 2014, ou de sempre, que é quase “obrigação” ver, na minha opinião. Está um dos melhores thrillers/dramas que já nos últimos tempos. Mais uma grande adaptação de um livro, como “Millennium 1: Os Homens que odeiam as mulheres”, feita por David Fincher, todos os seus filmes são de nos deixar a pensar, e este não é excepção. Não houve um único minuto em que sentisse que o filme se estava a tornar enfadonho ou que perdesse interesse em continuar a ver-lo. O enredo agarra-nos pelo menos 70% do cérebro desde o começo, existe sempre a necessidade de saber o que irá acontecer a seguir. Existe uma enorme variedade de pontos de viragem de emoções e eventos não previstos. Coloca-nos boquiabertos com os acontecimentos, recordo-me de me sentir assim pelo menos em 3 momentos durante todo o filme. Para quem já teve o prazer de ver este excelente filme, tente adivinhar quais as respectivas cenas. As filmagens no geral são bastante balançadas e concentradas na acção do momento. A performance de ambos os actores principais (Rosamund Pike e Ben Affleck) é brilhante, todas as personagens foram escolhidas “a dedo” o que na minha opinião é algo que realça a qualidade do filme. Especialmente a Rosamund Pike, foi a escolha perfeita para o papel, ela dá um ar muito mais sombrio a personagem. O final… Não estou de qualquer modo desiludida, mas sim chocada e confusa. Toda a película é controversa.
Gostaria de considerar este filme uma “obra de arte”, não porque é extremamente bom, mas sim porque é único. E isso é maioritariamente o porque de não vir a ser esquecido. É uma “mancha” (num bom sentido) na história do cinema, foi uma ideia fantástica de Richard Linklater, uma que ele não teve medo de experimentar e arriscar. Ele arriscou, e para além de já ser conhecido pela sua serie de filmes “Before Sunrise”, “Before Sunset” e o mais recente “Before Midnight”, e agora é apenas mais uma marca na sua carreira. Um novo conceito na história do cinema.
Desenvolve esta perspectiva do crescimento, e não somos simplesmente cegados pelo estereótipo do crescimento dos jovens como acontece na maioria dos filmes. Conseguimos observar a juventude da personagem a desaparecer durante o desenvolvimento do filme. Não me desapontou nem um bocadinho, mas também compreendo se não for do agrado de todas as pessoas. Não esperava que fosse um filme com uma história fantástica, mas sim maioritariamente as diferentes fases e inúmeros obstáculos ao longo do crescimento. Foi exactamente isso que este filme me ofereceu. Faz pensar o quanto nos podemos relacionar.
Neste Video, podemos ver a forma visual que Bong Joon-Ho usou no filme “Snowpiercer” para nos mostrar escolhas definitivas feitas pela personagem principal. (cuidado SPOILERS, todo o filme!)
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